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Alunos do UniAcademia arrecadam mais de 17 mil absorventes em projeto de combate à pobreza menstrual

Alunos do UniAcademia arrecadam mais de 17 mil absorventes em projeto de combate à pobreza menstrual

Hoje, 28 de maio, é o Dia Internacional da Dignidade Menstrual. Com o objetivo de reforçar a conscientização sobre o tema durante todo o ano, surgiu o Dignidade e Combate à Pobreza Menstrual, projeto coordenado pelos cursos de Gestão do Centro Universitário Academia (UniAcademia), que tem como lema: “Mais informação e acesso, menos vulnerabilidade e pobreza menstrual”. A iniciativa busca assegurar cuidados com a saúde menstrual de pessoas em situação de vulnerabilidade social, promovendo dignidade e melhores condições de higiene para quem enfrenta dificuldades no acesso a produtos essenciais.

O projeto já arrecadou mais de 17 mil absorventes, os quais foram distribuídos para diversas instituições ao longo dos semestres. Neste semestre, a campanha será direcionada ao Instituto Amargen, que atende crianças e adultos a partir de quatro anos de idade, incluindo aquelas que, geralmente a partir dos nove anos, entram no período menstrual.

A pobreza menstrual é uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 500 milhões de meninas e mulheres, globalmente, não têm acesso a produtos de higiene menstrual adequados. Valeska da Silva, estudante do curso de Administração da UniAcademia e participante do projeto, relata:

“A falta de acesso a banheiros seguros e privados, educação menstrual e produtos de higiene básicos leva a consequências graves, como a ausência na escola, faculdade ou trabalho. Além disso, a distribuição de absorventes visa ajudar a garantir que as pessoas não precisem escolher entre comprar alimentos ou produtos de higiene.”

De acordo com a ONU, enquanto no mundo uma em cada dez meninas falta à aula no período menstrual, no Brasil a situação se agrava: "A cada quatro meninas, uma deixa de ir à escola durante seu período menstrual", ressalta Valeska.

A aluna reforça que todos podem contribuir de alguma forma, seja por meio de doações, levando informações, ou simplesmente falando sobre o assunto para aumentar a conscientização. "Essa luta não pode ser vencida por poucos. Todos nós precisamos ajudar, contribuir, fazer doações e levar informações", afirma Valeska.

Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o Instagram e siga @projetodignidadeuni. Em caso de dúvidas, entre em contato através do e-mail projetodignidadeuni@gmail.com.

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