O juiz é um profissional extremamente necessário para a sociedade. Sua principal função é analisar e julgar processos, por meio de decisões que impactam diretamente a vida de pessoas e empresas.
Por ser um cargo de extrema responsabilidade, é necessário que o candidato apresente uma sólida formação e experiência para exercer a ocupação. É preciso, portanto, seguir algumas etapas para alcançar esse posto no mercado de trabalho.
Acompanhe a seguir e entenda, de vez, como ser um juiz de sucesso!
O que faz um juiz?
O juiz é um funcionário público que atua na justiça especializada. A sua rotina de trabalho envolve análise de processos, tomada de decisão, emissão de despachos, realização de audiências e atendimento a advogados.
Ele pode atuar em diferentes áreas, como as varas, que reúnem ações específicas para cada tipo de processo como a vara da Infância e Juventude e a vara Criminal. A remuneração de um juiz é altamente atrativa, no entanto, o cargo exige bastante dedicação e responsabilidade.
O mercado de trabalho também é aquecido, já que há uma grande quantidade de processos que aguardam julgamento no país. Mesmo que a carreira seja extremamente valorizada, é preciso ter equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, já que os juízes costumam atuar sob pressão frequentemente.
Há todo um passo a passo para alcançar esse cargo. Antes de tudo, o candidato precisará cursar Direito em uma faculdade de qualidade. Após formado, é preciso acumular no mínimo três anos de experiência profissional na área jurídica para prestar um concurso público.
É um longo caminho até conseguir passar no processo seletivo para exercer uma vaga de juiz. O exame é composto de provas orais e escritas, com conteúdos relacionados às diferentes áreas do Direito.
Após a aprovação, o candidato também terá que frequentar uma escola de magistratura para se especializar sobre os aspectos técnicos da profissão e para desenvolver competências específicas. No início da trajetória profissional, o juiz ocupa o cargo de substituto, atuando ao lado de um juiz titular, até adquirir experiência.
Após dois anos nessa função, o juiz substituto pode buscar uma transferência para cidades maiores, até ser promovido um juiz de Direito. No Brasil, o juiz pode atuar tanto na esfera estadual quanto na esfera federal, sendo que cada magistrado recebe autoridade em determinados assuntos, definidos previamente em razão da localidade, matérias ou pessoas envolvidas em cada caso.
Afinal, como ser um juiz?
Em geral, os juízes apresentam um perfil mais analítico, ou seja, conseguem analisar as partes dos problemas de maneira mais racional. Mas também há casos de juízes com perfil conceitual, que pauta as decisões de forma intuitiva, tendo uma visão do todo.
Não são todas as pessoas formadas em Direito que desejam se tornar juízes, uma vez que o caminho até esse cargo exige bastante preparo e dedicação. A grande maioria segue para a advocacia e para outros setores promissores no mercado de trabalho.
Mesmo assim, se o seu sonho é se tornar um juiz, veja a seguir quais são as etapas necessárias até chegar a esse patamar!
Ingresso na faculdade de Direito
O primeiro passo é fazer o curso superior de Direto, de preferência em uma instituição de ensino de excelência, que tenha reconhecimento no mercado educativo. Na faculdade, o estudante tem a chance de desenvolver competências fundamentais para prestar serviços, resolver problemas e inovar na área.
Os conhecimentos obtidos na graduação fornecem os fundamentos e os princípios necessários para a preparação específica do concurso da magistratura. No período de estudos, o aluno também tem a oportunidade de estagiar dentro do mercado jurídico, antes mesmo de obter o diploma em Direito.
Experiência na área jurídica
Após a formação, o candidato precisa exercer a atividade jurídica por, no mínimo, três anos. Essa etapa é fundamental, já que o profissional pode aprofundar seus conhecimentos e buscar por especialização técnica em Direito. Além de tudo, é uma maneira de garantir maior domínio sobre a legislação nacional.
De acordo com a Resolução n.º 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a atividade jurídica é definida por cargos e funções que exigem a utilização de conhecimento jurídico e pelo exercício da advocacia em causas ou questões distintas.
Atendimento dos requisitos de investigações
Outra etapa essencial para se tornar um juiz é atender aos requisitos de investigações relacionadas ao aspecto moral e social. Esse é um fator extremamente importante até chegar ao posto máximo da magistratura.
Nesse caso, é realizado um estudo aprofundado da vida do candidato à vaga de juiz. A investigação é uma ação que avalia o histórico de idoneidade e boa conduta do candidato, identificando se a pessoa está apta ou não para exercer o cargo.
Realização de exames de sanidade física e mental
Já os exames de sanidade física e mental, verificam se o candidato tem condições de saúde para realizar suas funções profissionais. Essa etapa vem logo após a inscrição no concurso público.
Os exames, como o psicotécnico, apuram as atuais condições psicológicas do candidato e devem ser feitos por um médico psiquiatra ou por um psicólogo. Em alguns casos, pode ser preciso submeter-se a exames complementares, caso o candidato seja convocado.
Aprovação em concurso público
Por fim, é necessário ser aprovado no concurso público para ser um juiz. O ingresso na magistratura depende da aprovação em provas e títulos. Em geral, esse concurso se divide em cinco partes: prova objetiva, prova discursiva, prova prática, prova oral e prova de títulos.
A depender da banca organizadora do concurso, essas etapas podem variar. Para obter a aprovação, é necessário se dedicar e estudar bastante. Esse caminho exige muita persistência e disciplina para adquirir o conhecimento e a experiência até se tornar um juiz de sucesso.
Agora que você já sabe como ser um juiz, tenha em mente que escolher uma instituição de ensino superior de qualidade é fundamental. O curso de Direito do UniAcademia tem nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC) e conta com um Núcleo de Práticas Jurídicas, localizado dentro do campus, permitindo que os estudantes adquiram experiência e exerçam as atividades da carreira antes mesmo de concluir a formação acadêmica.
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