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Professor do curso de Educação Física treina atleta paralímpico para Tóquio

Professor do curso de Educação Física treina atleta paralímpico para Tóquio

O professor do curso de Educação Física do UniAcademia, Fábio Antunes, está treinando o atleta paralímpico Gabriel Araújo, com foco para a sua participação na Paralimpíada de Tóquio. O nadador do Clube Bom Pastor, que é radicado em Juiz de Fora alcançou, com folga, os índices nos 50m e 100m costas e nos 200m livre durante Seletiva para os Jogos do Japão disputada na última semana, entre os dias 2 e 5 de junho, no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Segundo Fábio, os treinos de Gabriel são voltados para que o atleta nade a cada dia mais rápido. “Todos os profissionais da Equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, nutricionista, preparador físico, médico, psicóloga) atuam focando neste mesmo objetivo. Focamos muito na posição do corpo dele na água, com uma melhor postura e com uma maior consciência corporal isto é facilitado. Com esta melhor posição o atleta fica mais rápido de forma natural”, conta o professor.

Na seletiva dos 50m costas, pela classe S2, o atleta precisava atingir 1min03s61, mas registrou 56s93, recorde brasileiro. O feito se repetiu nos 100m costas, no dia seguinte, em que o índice era de 2min19s81, novamente alcançado pelo nadador, que fez o tempo de 2min00s19, melhor marca no país para a categoria. Por fim, na maior prova disputada por Gabriel, os 200m livre, ele precisava completar em 4min52s46, e cravou 4min08s53, recorde das Américas.

No site oficial do treinador Fábio Antunes, o atleta Gabriel Araújo deu a seguinte declaração sobre sua participação na competição “Depois de muito tempo de espera o momento tão esperado chegou. Venho de um período de treino forte e estou evoluindo a cada dia. Estou muito motivado e com ótimas expectativas. Agora é a hora de colocar em prática tudo o que foi trabalhado neste período de Treino. Vamos com tudo!”, destacou

O paratleta de 19 anos é portador de focomelia, uma anomalia congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Gabriel veste a camisa do clube juiz-forano, Bom Pastor.

“Competir em uma paralimpíada é uma grande responsabilidade, por se tratar de uma das principais competições do planeta. A cabeça tem que ser bem trabalhada, para não sentir a pressão da competição”, afirma. “As expectativas são as melhores possíveis. Nosso objetivo é ter as melhores marcas nos jogos paralímpicos, e estar na briga pelo pódio. Sabemos que não é fácil, mas vamos pra cima”, finaliza Fábio Antunes.

Foto: Jéssica Pereira/ Clube Bom Pastor

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